sábado, 7 de fevereiro de 2009
Reacção de precipitação (Vídeo)
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Organização corpuscular
Os estados físicos da matéria explicam-se em termos de agregação corpuscular.
O estado de agregação dos corpúsculos constituintes de um sólido, de um líquido ou de um gás condiciona as propriedades dos materiais.
Estado sólido:
- Corpúsculos muito próximos uns dos outros;
- Forças de ligação muito intensas;
- Corpúsculos com muita pouca liberdade de movimentos;
- Forma definida, volume constante e praticamente incompressíveis.
Estado líquido:
- Corpúsculos mais afastados uns dos outros;
- Forças de ligação mais fracas;
- Maior liberdade de movimentos;
- Forma variável, volume constante e praticamente incompressíveis.
Estado gasoso:
- Corpúsculos muito afastados uns dos outros;
- Forças de ligação muito fracas;
- Grande liberdade de movimentos;
- Forma variável, volume variável e facilmente compressíveis.
A agitação dos corpúsculos da matéria aumenta quando a temperatura aumenta.
Teoria corpuscular da matéria
Por exemplo, o ar que respiramos, a água do mar, dos rios e dos lagos, os minerais que constituem as rochas, os planetas, as estrelas e todos os outros corpos celestes são feitos de matéria.
Como é constituída a matéria?
A matéria tem uma determinada estrutura da qual dependem as suas propriedades. É constituída por pequeníssimos corpúsculos invisíveis e em contínuo movimento.
É a existência destes corpúsculos que explica muitos dos fenómenos que ocorrem na nossa vida.
Contudo, não conseguimos observar, directamente, os corpúsculos constituintes da matéria.
Há, no entanto, evidências que comprovam a teoria corpuscular da matéria.
Foram os filósofos gregos, há cerca de 2500 anos, que tentaram explicar as propriedades e o comportamento da matéria.
Segundo o filósofo Demócito, que viveu entre 460 e 370 a.C., todas as transformções que ocorrem na Natureza explicam-se a partir da existência de pequeníssimos corpúsculos indivisíveis. Estes corpúsculos movem-se continuamente. Demócrito chamou a esse corpúsculos "atomus", que siginifica não divisível.
Assim, a palavra átomo provém da palavra grega "atomus".
A teoria corpuscular da matéria foi abandonada durante séculos, porque não era possível comprovar a existência de corpúsculos nem explicar por que razão se mantinham unidos. Ressurgiu graças aos trabalhos experimentais do químico inglês John Dalton. Este cientista propôs um modelo para a constituição da matéria, apoiando-se na teoria atomística dos Gregos. Actualmente, a comunidade científica aceita que os corpúsculos constituintes da matéria são os átomos. A utilização de técnicas especiais permitiu já observar imagens de átomos.
Os átomos são corpúsculos incrivelmente pequenos.
Até é difícil de imaginar... Os átomos não são, contudo, as partículas mais pequenas que existem... Têm no seu interior outras partículas ainda mais pequenas.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Reacções de precipitação
Pode obter-se um precipitado de carbonato de cálcio através do contacto entre as soluções aquosas de carbonato de sódio e de cloreto de cálcio.
Nas reacções de precipitação, formam-se dois sais. Um desses sais é solúvel em água.
O outro produto da reacção é um sal insolúvel em água que se deposita passado um certo intervalo de tempo. Este sal insolúvel é um sólido a que se chama precipitado.
Como se interpreta esta reacção de precipitação?
Os reagentes são o carbonato de sódio e o cloreto de cálcio.
À temperatura ambiente:
- A solubilidade do carbonatao de sódio é 19 g por 100 g de água.
- A solubilidade do cloreto de cálcio é 73 g por 100 g de água.
Os reagentes têm solubilidades em ágas elevadas.
Os produtos da reacção são o carbonato de cálcio e o cloreto de sódio.
À temperatura ambiente:
- O carbonato de cálcio tem solubilidade baixíssima (0,0013 g em 100 g de água).
- O cloreto de sódio tem solubilidade elevada (36 g em 100 g de água).
Os produtos da reacção têm solubilidades muito diferentes. O carbonato de cálcio é o precipitado que se deposita e o cloreto de sódio é o sal solúvel, em água, que se forma.
Considera outra reacção de precipitação.
Misturam-se duas soluções aquosas, respectivamente, de iodeto de potássio e de nitrato de chumbo. Obtém-se um precipitado de iodeto de chumbo.